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Tornar a arquitetura mais acessível para a população brasileira é um dos grandes desafios da área. Isto porque segundo pesquisa realizada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU-BR), apenas 7% das famílias brasileiras já contrataram o serviço de um arquiteto. Destes 7%, a maioria pertence às classes A e B. Mas se engana quem acha que as classes C, D e E não se interessam pelo assunto. Ainda segundo a pesquisa, 70% utilizariam o serviço de um arquiteto. Estes dados mostram uma lacuna que vem sendo preenchida aos poucos por ONGs e empresas focadas na chamada Arquitetura Social, atividade que visa a construção de moradias, centros comunitários, quadras esportivas e outros projetos para a população de baixa renda.
Durante estas construções, o objetivo é criar espaços de baixo custo, sem abrir mão da qualidade e da estética. Alguns contam com doações para a construção, outros oferecem um valor acessível e facilidade de pagamento para quem deseja construir ou reformar. A seguir, selecionamos cinco iniciativas de arquitetura social que vem se destacando no Brasil.
A ONG está presente em 18 países da América Latina e atua no Brasil há cerca de 15 anos. Mobilizando uma rede de voluntários, ele procurar construir moradias de emergência e projetos relacionados à infraestrutura, como centros comunitários, quadras de esportes e pontes. Ganhou em 2020 o prêmio Melhores ONGs, realizado pelo Instituto Doar e pela Rede Filantropia. Para doar, basta acessar o site doe.teto.org.br e preencher um formulário.
Com o propósito de transformar habitações precárias em moradias dignas, a empresa com sede em São João Del Rey, Minas Gerais, oferece assessoria técnica, mão de obra, materiais, planejamento e acompanhamento de obra por um valor médio de R$6.500, que pode ser parcelado em até 30 vezes. A Arquitetas Nômades criou também uma cartilha sobre Impacto Social na Habitação, em parceria com o CAU-MG.
Um kit com soluções prontas de arquitetura é disponibilizado por um preço acessível para os moradores paulistas em situação de vulnerabilidade. Concebido por Fernando Assad, Marcelo Coelho e Igiano Souza, o Programa Nova Vivenda tem como objetivo democratizar e facilitar obras e reformas da população carente. Mais de três mil obras já foram realizadas por ele.
O negócio social tem como objetivo democratizar os serviços de arquitetura e engenharia para a população das favelas e regiões periféricas. Por isso, conecta mão de obra qualificada a quem precisa reformar e oferece também assistência técnica. No próprio site é possível solicitar um orçamento por meio do preenchimento de um formulário com as suas necessidades. É bom lembrar que o valor é pensado para populações de baixa renda, oferecendo também facilidades de parcelamento.
Com objetivo de tirar a moradia de milhões de brasileiros da insalubridade, o negócio também oferece mão de obra de qualidade, gerenciamento de obra e garantia de até seis meses do resultado. Já realizou mais de 800 reformas, impactando mais de 2.500 pessoas. Oferece facilidade de pagamento e um baixo custo da reforma. Já realizou obras em São Paulo, Manaus e Rio de Janeiro.
Conhece mais algum projeto bacana de arquitetura social? Conta pra gente nos comentários!
